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Nem o oceano pára a Suelita

Empresária do setor imobiliário fez viagem transatlântica com a missão de ajudar brasileiros recém-chegados a estabelecerem-se em Portugal. “Imigrar não é uma tarefa fácil e estou feliz por conseguir ajudar”, diz.

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Empresária do setor imobiliário fez viagem transatlântica com a missão de ajudar brasileiros recém-chegados a estabelecerem-se em Portugal. “Imigrar não é uma tarefa fácil e estou feliz por conseguir ajudar”, diz.

O que é que significa para si viajar?

Viajar traz-me uma sensação de liberdade que é difícil de encontrar noutras atividades. Quando estou num sítio novo, sinto-me livre para explorar e descobrir coisas sem as limitações da minha vida quotidiana. É uma sensação incrível que me deixa sempre com vontade de planear a minha próxima viagem.

Quão importante para si foi fazer esta viagem transatlântica para Portugal?

Fazer esta viagem para Portugal, grávida e com três filhos pequenos, e com poucos recursos financeiros, foi um grande desafio! A jornada foi cansativa, mas ver a felicidade no rosto dos meus filhos, quando chegamos a Portugal, fez tudo valer a pena. A viagem ensinou-nos que é possível superar desafios e viver momentos inesquecíveis mesmo quando as circunstâncias parecem difíceis. [Risos]

Chegar a Portugal foi uma surpresa agradável e emocionante que mudou a minha vida. Descobri um novo lugar para chamar lar.

Quais foram as principais surpresas que teve quando chegou?

Quando cheguei a Portugal, fui surpreendida por muitas coisas. A primeira foi o frio! [risos] Sinceramente, não estava preparada para o inverno tão rigoroso, mas depois percebi que era apenas um detalhe diante da beleza deste país. Hoje eu amo o frio! Também fiquei muito surpreendida com a bondade dos portugueses. Desde os funcionários do aeroporto até aos moradores, todos foram extremamente gentis e prestáveis connosco. Claro que aconteceram situações complicadas em que a diferença de cultura se fez notar. Contudo, senti-me sempre acolhida pelos portugueses. Portugal tem uma beleza natural e uma histórica muito rica. É um país com uma cultura vibrante e acolhedora. Chegar aqui foi uma surpresa emocionante que mudou a minha vida!

Como foi estabelecer o seu negócio?

Já sabia que o mercado imobiliário era muito competitivo, mas tinha uma ideia única: conseguir arrendar casas para imigrantes, principalmente brasileiros, que não tinham como comprovar rendimento, já que estavam a chegar à pouco tempo no país, ou seja, sem fiador, sem declaração de IRS, etc. No início foi muito difícil encontrar proprietários que aceitassem a minha proposta porque tinham medo, mas lutei, nunca desisti e consegui encontrar alguém que me ajudasse. A minha empresa cresceu e ganhou o reconhecimento no mercado. Imigrar não é uma tarefa fácil e hoje estou feliz por conseguir ajudar muitos imigrantes a encontrar uma casa em Portugal.

Ajuda muitos brasileiros a fixarem-se cá, a arranjar casa e a darem os primeiros passos num país novo. Que dicas dá sempre?

Para mim é um prazer conseguir ajudar pessoas a dar os primeiros passos na nova vida, inclusive o nome daminha empresa e Primeiro Passo [risos].Ver os meus clientes adaptarem-se à cultura local é muito gratificante. É uma sensação de missão cumprida. A dica mais importante que dou é sempre que se preparem financeiramente e psicologicamente.

E para poupar em viagens, como faz?

Há muitas maneiras de se pouparem viagens. Se for uma viagem de mudança de país, o melhor é contratar serviços que facilitam a vida, como por exemplo Realocation. Por exemplo, se a pessoa tiver de ficar num hotel ela gasta o triplo doque gastaria se contratasse alguém para lhe arranjar uma casa. Evitar transportes caros e recorrer aos meios de transporte público. Por exemplo, um transfer de Lisboa a Braga custa, no mínimo, 400€.Contudo, usar o autocarro sai mais barato porque pode comprar-se bilhetes por menos de 10€ o que é uma diferença enorme!

Há muitas alternativas de alojamento local, airbnb e pousadas, mas se for mais aventureiro, pode utilizar aplicações de estadia gratuita em casa de pessoas e assim começar afazer novas amizades.

Costuma recomendar a Rede Expressos? Porquê?

Por ser barato, seguro e confortável. É muito cansativo conduzir de uma ponta a outra do país com as crianças atrás. De autocarro, além de ser muito mais barato, não se paga as scuts e portagens. Ainda há o facto de que as crianças ficam entusiasmadas com a vista, pois as janelas dos autocarros são grandes. E nós adultos conseguimos dormir sem ter de nos preocupar porque sabemos que os motoristas são treinados e vão a uma velocidade segura. Eu estou sempre nervosa com meu marido porque ele estica-se um bocadinho. Além de ser inseguro ainda estamos sujeitos a apanhar uma multa [risos].Para além de todos esses benefícios, para mim vale a pena viajar de autocarro e poupar o meu dinheiro que leva muito tempo a ganhar [risos].

Como escolhe os seus destinos?

Vou ao tiktok e escrevo “lugares pra passearem x local” e o que eu mais gostar vou. Sou bem prática quanto a isso! Os últimos destinos que visitei em Portugal foi a Serra da Estrela. Desfrutei muito da neve e vi a felicidade nos olhos dos meus filhos. Já conheci também o Porto e a Guarda.

Quais são os seus três essenciais em viagem?

Preço, conforto e segurança. Sem esquecer o meu telefone que é um dos meus meios de trabalho e roupas confortáveis.

Uma coisa que gostava de ter dito à Suelita que embarcou pela primeira vez para Portugal.

Não stresses tanto com coisas que não controlas.

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